sábado, 8 de novembro de 2014

Quando você puder sair de seus condicionamentos, estará livre e será simplesmente um ser humano. E essa é a verdadeira liberdade. Então, você não carregará uma crosta à sua volta. Objetivos??? A vida não tem objetivos...e essa é sua beleza! Se houvesse um objetivo para a vida, as coisas não seriam tão belas, por que um dia você o alcançaria e depois disso tudo seria enfadonho. Haveria só repetição, o mesmo estado monótono continuaria e a verdade é que a vida abomina a monotonia. Ela segue criando novos objetivos, por que ela não tem nenhum! Quando você atinge um certo estado, a vida lhe dá um objetivo. O horizonte insiste em se afastar de você; você nunca o alcança, você está sempre no caminho, sempre se esforçando por alcançá-lo, simplesmente procurando alcançá-lo..., e se você entender isso, toda a tensão da mente desaparecerá, por que a tensão está num procurar objetivo, no chegar a um lugar. A mente está continuamente ansiando pela chegada, e a vida é um contínuo partir e um chegar de novo- mas chegar apenas para partir mais uma vez. Não existe finalidade nela. Ela nunca é perfeita, e essa é a sua perfeição.

Jurisdição do Relacionamento


Já parou pra pensar sobre a jurisdição do relacionamento?

Todo relacionamento traz embutida uma fase de conhecimento, para depois ter a fase de execução. A doutrina da mocidade, então, inventou as medidas cautelares e a tutela antecipada. Afinal de contas, com o "fica", você já obtém aquilo que conseguiria com o relacionamento principal e, além do mais, já toma conhecimento de tudo o que possa acontecer no futuro.
Esse processo de conhecimento pode ser extinto sem resolução de mérito, por carência de ação... E sem o impulso oficial a coisa não vai pra frente. Pode ser por ilegitimidade de parte, que normalmente se constata apenas na fase probatória. Ou, ainda, impossibilidade do pedido, ou seja, chega a um determinado ponto que não tem quem agüente. E ainda, o mais freqüente, que é a falta de interesse... aí paciência!
E logo na petição inicial, pode ocorrer o indeferimento por inépcia, se já chegar sem qualquer fundamento.
Se ocorrer intervenção de terceiros, aí a coisa complica, pois amplia objetiva e subjetivamente o relacionamento, tornando-se uma questão prejudicial. Como se sabe, todo litisconsórcio ativo é facultativo, dependendo do grau de abertura e modernidade do relacionamento.
É necessário estar sempre procedendo ao saneamento do relacionamento, para se mantenha a higidez para as fases futuras. É um procedimento especial - uma mescla entre processos civil e penal -, podendo seguir o rito ordinário, sumário, ou, até mesmo, o sumaríssimo, dependendo da disposição de cada um.
A competência para dirimir conflitos é concorrente. E a regra é que se busque sempre a transação.
Com o passar do tempo, depois de produzidas todas as provas de amor, chega o momento das alegações finais... é o noivado! Este pode acontecer por simples requerimento ou então por usucapião. Alguns conseguem a prescrição nesta fase.
E chega a hora da sentença: "Eu vos declaro marido e mulher, até que a morte os separe". Em outras palavras, está condenado à pena de prisão perpétua. São colocadas as algemas na mão esquerda de cada um, na presença de todas as testemunhas de acusação.
E, de acordo com as regras de direito das coisas, "o acessório segue o principal". Casou, ganha uma sogra de presente. E neste caso específico, ainda temos uma exceção, pois laços de afinidade não se desfazem com o fim do casamento.
Mas essa sentença faz apenas coisa julgada formal. É possível revê-la a qualquer tempo. Se for consensual, tem que esperar um ano, apenas!
Talvez você consiga um "habeas corpus" e consiga novamente a liberdade. Como disse alguém que não me lembro agora, "o casamento é a única prisão em que se ganha liberdade por mau comportamento". Ah! Nesse caso, você será condenado nas custas processuais e a uma pena restritiva de direitos: prestação pecuniária ou perdimento de bens e valores!!!

Autor Desconhecido

Castelo de Areia

Num dia de verão estava na praia, observando duas crianças brincando na areia.
Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.

Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.

Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, Sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo...

Compreendi que havia aprendido uma grande lição: Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa.

E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir.

Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de superar quaisquer obstáculos!!!.

Tudo é feito de areia nessa vida, só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.


Autor Desconhecido

terça-feira, 4 de março de 2014

Sobre medos e flores - Maiesse Gramacho


Sobre medos e flores traz crônicas publicadas em jornais de Brasília, "revisitadas", mais algumas recentes e inéditas. Nele, Maiesse Gramacho apresenta o mundo "filtrado" por sua visão pessoal. É um livro despretensioso, divertido, leve, feminino, no qual  a autora o escreveu em primeira pessoa, sem envergonhar-se. Afinal, ensina o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, o "eu" do cronista é um "eu" de utilidade pública. O lançamento foi realizado em 2 de abril de 2011, no Café com Letras, em Brasília. 
A verdade é que me encantei pela forma com que Maiesse se expressa e brinca com as palavras. Acredito que todos que amam poesias, que gostam de falar de sentimentos e de ter momentos de reflexão sobre eles, também vão gostar. 
Conheçam o trabalho dessa talentosa escritora! Para adquirir os livros, vocês podem entrar em contato no e-mail mcgfcbk@gmail.com.

Da boca pra dentro- Yohana Sanfer

Quantas e quais são as coisas que dizemos depois de consultar o coração? Um punhado de essência, um milhão de desejos, um infinito de verdades? Pra onde vai e de onde vem tudo aquilo que nos importa, esse tudo que é grande e traduzido pelas palavras que não cabendo no peito, transbordam corpo, alma e nossas certezas? Minha suspeita: da boca pra dentro. São da boca pra dentro todos os beijos que respondem um anúncio de dúvida, toda saudade confessada durante o abraço, o elogio inevitável, o desabafo acolhido por um olhar, a palavra engasgada e denunciada pelas lágrimas, o grito que transgride a calmaria.(...) Moram da boca pra dentro nossos silêncios falhos, nossas falas eternizadas na lembrança de alguém, o sentimento entregue num agradecimento, numa saudação sincera, numa notícia boa, numa declaração de amor." (Trecho da crônica "Da boca pra dentro").

 Um livro que reverencia o amor, os sonhos, os quereres e traz outros olhares sobre o cotidiano.


Yohana Sanfer fala em suas crônicas sobre  amor, amizade, família e saudade. Escreve de forma leve e suas palavras tocam a alma do leitor. Impossível não se apaixonar pela leitura e não se identificar com as crônicas contidas no livro. Não deve deixar de ser lido e recomendado a todos que trazem a sensibilidade em seu coração.

Onde Comprar: Livraria da Travessa | Buscapé | yosanfer@yahoo.com.br